Álvaro estava sentado sob a sombra de uma grande árvore, refletindo sobre a agitação do dia a dia e sobre como as pessoas viviam buscando algo que parecia nunca saciar suas almas. Ele tinha ouvido falar de Jesus e de suas palavras poderosas, e algo dentro de seu coração o impulsionava a entender mais profundamente quem era aquele homem extraordinário que havia caminhado entre nós.
Em meio à sua reflexão, Álvaro lembrou-se de uma história sobre Jesus: o dia em que ele alimentou uma multidão faminta com apenas cinco pães e dois peixes. Ele imaginava a cena, o milagre, a expressão de espanto no rosto das pessoas e, ao mesmo tempo, a compaixão nos olhos de Jesus.
Enquanto pensava, um viajante passou por ele e disse:
— Você já ouviu falar do homem que multiplicava pães?
Álvaro respondeu:
— Sim, ouvi falar. Mas o que me intriga é que ele não queria apenas alimentar estômagos. Ele queria alimentar almas.
O viajante, intrigado, sentou-se ao lado de Álvaro e perguntou:
— O que quer dizer com isso?
Álvaro explicou:
— Jesus disse que ele era o Pão da Vida, capaz de saciar a fome mais profunda do ser humano. Mas muitas pessoas seguiam Jesus apenas pelos milagres. Elas queriam o pão que se estraga, e não o pão que dura para a vida eterna.
O viajante ficou pensativo e perguntou:
— E você? Por que você o segue?
Álvaro olhou para o chão, recolheu uma folha caída e respondeu:
— Eu também já fui como a multidão, buscando apenas o que Jesus podia fazer por mim. Queria as bênçãos, os milagres, a solução dos meus problemas. Mas, com o tempo, entendi que o que eu mais precisava não era o que Ele podia me dar, mas quem Ele é. Ele é a fonte de vida, e tudo o que eu preciso está nele.
O viajante sorriu e disse:
— Muitos não entendem isso. Muitos querem as bênçãos, mas não querem o abençoador.
Álvaro assentiu e continuou:
— Quando Jesus disse para as pessoas buscarem o...
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Álvaro estava sentado sob a sombra de uma grande árvore, refletindo sobre a agitação do dia a dia e sobre como as pessoas viviam buscando algo que parecia nunca saciar suas almas. Ele tinha ouvido falar de Jesus e de suas palavras poderosas, e algo dentro de seu coração o impulsionava a entender mais profundamente quem era aquele homem extraordinário que havia caminhado entre nós.
Em meio à sua reflexão, Álvaro lembrou-se de uma história sobre Jesus: o dia em que ele alimentou uma multidão faminta com apenas cinco pães e dois peixes. Ele imaginava a cena, o milagre, a expressão de espanto no rosto das pessoas e, ao mesmo tempo, a compaixão nos olhos de Jesus.
Enquanto pensava, um viajante passou por ele e disse:
— Você já ouviu falar do homem que multiplicava pães?
Álvaro respondeu:
— Sim, ouvi falar. Mas o que me intriga é que ele não queria apenas alimentar estômagos. Ele queria alimentar almas.
O viajante, intrigado, sentou-se ao lado de Álvaro e perguntou:
— O que quer dizer com isso?
Álvaro explicou:
— Jesus disse que ele era o Pão da Vida, capaz de saciar a fome mais profunda do ser humano. Mas muitas pessoas seguiam Jesus apenas pelos milagres. Elas queriam o pão que se estraga, e não o pão que dura para a vida eterna.
O viajante ficou pensativo e perguntou:
— E você? Por que você o segue?
Álvaro olhou para o chão, recolheu uma folha caída e respondeu:
— Eu também já fui como a multidão, buscando apenas o que Jesus podia fazer por mim. Queria as bênçãos, os milagres, a solução dos meus problemas. Mas, com o tempo, entendi que o que eu mais precisava não era o que Ele podia me dar, mas quem Ele é. Ele é a fonte de vida, e tudo o que eu preciso está nele.
O viajante sorriu e disse:
— Muitos não entendem isso. Muitos querem as bênçãos, mas não querem o abençoador.
Álvaro assentiu e continuou:
— Quando Jesus disse para as pessoas buscarem o pão que permanece para a vida eterna, muitos acharam suas palavras difíceis. Alguns o abandonaram. Não estavam dispostos a ter um relacionamento verdadeiro com Ele. Queriam os milagres, mas não o compromisso.
O viajante perguntou:
— E como você sabe que é um verdadeiro discípulo?
Álvaro respondeu com firmeza:
— Porque, como Pedro disse, “Para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus.” Eu entendi que Jesus não é apenas um grande profeta ou um realizador de milagres. Ele é Deus, a única fonte de vida eterna.
O viajante olhou para Álvaro com admiração e perguntou:
— E o que você faria para mostrar isso às pessoas?
Álvaro sorriu e respondeu:
— Eu tentaria ser um reflexo da compaixão e do amor de Jesus. Alimentaria os famintos, ouviria os aflitos, ajudaria aqueles que estão sobrecarregados. Mas, acima de tudo, eu os levaria ao Pão da Vida, porque só Ele pode realmente saciar a fome do coração humano.
Enquanto o viajante se levantava para partir, ele disse:
— Obrigado, Álvaro. Você me lembrou que precisamos buscar mais do que bênçãos. Precisamos do próprio abençoador.
**A moral da parábola é esta:** Jesus, o Pão da Vida, não quer apenas nos abençoar; Ele quer nos transformar e nos trazer para um relacionamento pessoal com Ele. As bênçãos são temporárias, mas o relacionamento com o abençoador é eterno. Assim como a multidão, podemos buscar o pão que se estraga, mas Jesus nos convida a comer do pão que nos dá vida para sempre. Que possamos, como Pedro, declarar com convicção: “Para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna.”
**Pergunta para reflexão:** O que você tem buscado? O pão que se estraga ou o Pão da Vida?
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