Era um belo dia quando Álvaro saiu para cumprir sua rotina: levar a mensagem da parábola das cores da Luz às pessoas no centro de sua cidade. Ele caminhava pelas ruas, entrando e saindo das lojas, compartilhando a palavra de Deus e explicando o poder transformador das cores em nossas vidas.
Álvaro sabia que nem todos o ouviriam. Alguns comerciantes fechavam os ouvidos, ocupados com as vendas, enquanto outros simplesmente ignoravam sua presença. Mas Álvaro, com sua bondade e compaixão inabaláveis, sorria e dizia com humildade:
— Quem abre as portas para os clientes entrarem em sua loja é Deus. Se vocês não podem me dar cinco minutos, lembrem-se de quem cuida de vocês.
E assim ele seguia. Até que chegou à porta de uma loja e começou a pregar do lado de fora. Ele explicava com paixão como as cores têm poder espiritual e como elas podem influenciar nossa energia, nossa saúde e até nosso comportamento.
Um homem chamado Mateus, que estava passando, parou para ouvir. Ele ficou tão impressionado com as palavras que esperou Álvaro terminar e perguntou:
— É você o dono dessas palavras?
Álvaro, com um sorriso humilde, respondeu:
— O dono dessas palavras é Yeshua de Nazareno. Eu sou apenas um servo do meu Pai.
Mateus sentiu uma energia que não conseguia descrever e disse:
— Essa energia é diferente de tudo que já senti.
Álvaro respondeu calmamente:
— Essas energias vêm das cores da criação de Deus, que refletem a luz divina.
Então, Mateus começou a compartilhar sua história:
— Sabe, eu ganhei um tênis há alguns dias. Ele era azul, mas tinha detalhes pretos. Depois de três dias usando, meu corpo começou a mudar. Meus pés incharam, feridas começaram a aparecer, e eu sentia dores nos braços. Eu nem conseguia fechar as mãos.
O homem que estava na porta da loja ficou assustado e disse:
— Isso parece grave! Você precisa ir a um médico.
Álvaro, com sua serenidade e...
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Era um belo dia quando Álvaro saiu para cumprir sua rotina: levar a mensagem da parábola das cores da Luz às pessoas no centro de sua cidade. Ele caminhava pelas ruas, entrando e saindo das lojas, compartilhando a palavra de Deus e explicando o poder transformador das cores em nossas vidas.
Álvaro sabia que nem todos o ouviriam. Alguns comerciantes fechavam os ouvidos, ocupados com as vendas, enquanto outros simplesmente ignoravam sua presença. Mas Álvaro, com sua bondade e compaixão inabaláveis, sorria e dizia com humildade:
— Quem abre as portas para os clientes entrarem em sua loja é Deus. Se vocês não podem me dar cinco minutos, lembrem-se de quem cuida de vocês.
E assim ele seguia. Até que chegou à porta de uma loja e começou a pregar do lado de fora. Ele explicava com paixão como as cores têm poder espiritual e como elas podem influenciar nossa energia, nossa saúde e até nosso comportamento.
Um homem chamado Mateus, que estava passando, parou para ouvir. Ele ficou tão impressionado com as palavras que esperou Álvaro terminar e perguntou:
— É você o dono dessas palavras?
Álvaro, com um sorriso humilde, respondeu:
— O dono dessas palavras é Yeshua de Nazareno. Eu sou apenas um servo do meu Pai.
Mateus sentiu uma energia que não conseguia descrever e disse:
— Essa energia é diferente de tudo que já senti.
Álvaro respondeu calmamente:
— Essas energias vêm das cores da criação de Deus, que refletem a luz divina.
Então, Mateus começou a compartilhar sua história:
— Sabe, eu ganhei um tênis há alguns dias. Ele era azul, mas tinha detalhes pretos. Depois de três dias usando, meu corpo começou a mudar. Meus pés incharam, feridas começaram a aparecer, e eu sentia dores nos braços. Eu nem conseguia fechar as mãos.
O homem que estava na porta da loja ficou assustado e disse:
— Isso parece grave! Você precisa ir a um médico.
Álvaro, com sua serenidade e sabedoria, respondeu:
— Não são apenas questões físicas. São as cores.
O homem perguntou, confuso:
— Como assim?
Álvaro explicou:
— O preto não é uma cor, mas a ausência de Luz. Ele nos lembra do que acontece quando nos afastamos de Deus. Não mancha, mas oculta. Ele tampa nossa visão para as belezas da criação e nos faz caminhar na escuridão, sem enxergar a luz que transforma. Já o cinza nos lembra da fragilidade humana, mas também nos promete que, depois da tempestade, sempre há o arco-íris da esperança.
Mateus começou a entender e disse:
— Então o problema é o preto no meu tênis?
Álvaro confirmou:
— Sim. O preto absorve energia, e, onde ele entra, ele cobre a luz, drenando sua força. Isso te faz sentir cansado, pesado e sem vitalidade. É como se Satanás usasse a ausência de cor para tampar sua visão espiritual.
Mateus, emocionado, perguntou:
— O que devo fazer?
Álvaro respondeu:
— Troque seu tênis por um que não tenha preto. E faça o mesmo com suas roupas. Preto, mesmo em detalhes, tem o poder de converter as cores da luz em escuridão.
Por coincidência divina, eles estavam perto de uma loja de calçados. Mateus entrou, comprou um par de tênis e meias, todos em cores claras e vivas. Depois de quarenta minutos usando os novos itens, Mateus sentiu a diferença: suas dores desapareceram, ele conseguia abrir e fechar as mãos, e sua energia estava renovada.
Mateus olhou para Álvaro, emocionado, e disse:
— Isso é um milagre. Eu me sinto outra pessoa! Vou jogar fora todas as roupas que têm preto!
Álvaro, com sua humildade, respondeu:
— Não jogue fora. Doe para quem precisa.
Mateus hesitou:
— Mas se eu doar, os andarilhos podem ficar doentes. Não quero prejudicá-los.
Álvaro sorriu e disse:
— Essa é a lição que Yeshua quer nos ensinar: compaixão pelo próximo. Os andarilhos merecem ser tratados como nós mesmos. Não doe roupas escuras. Se você pode comprar algo novo para você, compre também para eles. Se você pode comer, compartilhe sua comida. Se você tem água, ofereça um copo. Trate-os como filhos de Deus, porque é isso que eles são.
Mateus começou a chorar, assim como o homem na porta da loja. Ambos perceberam que as palavras que ouviam não vinham apenas de Álvaro, mas do próprio Yeshua de Nazareno, falando por meio dele.
Álvaro, com os olhos cheios de luz, concluiu:
— O coração puro e a compaixão são o que nos conectam a Deus. Yeshua nos ensinou que somos todos iguais e que cada gesto de bondade é um reflexo da luz divina. Não deixem que a escuridão das cores ou da alma apague a luz que há em vocês.
**A moral da parábola é esta:** As cores são reflexos espirituais que carregamos em nossas vidas. Elas influenciam nossa energia, nossa visão e nossas ações. Mas, mais importante do que as cores, é o coração. Jesus nos chama para ser luz em um mundo de trevas, cuidando do próximo com a mesma compaixão com que Ele cuida de nós. Assim, vivemos não apenas como seguidores, mas como verdadeiros discípulos de Cristo.
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