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Personagem: Fredi Jon
Por: Fredi Jon, 25 de julho de 2024

Histórias de serenata - Serenata no Bingo

Esta história contém:

Histórias de serenata - Serenata no Bingo

Surpresa no bingo

Hoje vamos contar a história de Vânia, uma professora de música que queria homenagear o seu namorado e contar uma grande surpresa, por isso nos ligou e encomendou uma serenata apenas com Fredi Jon.

Marcou em sua casa às 21h porque queria participar da homenagem disfarçada e escondida em um bingo. Era uma agradável noite de inverno e ela saia do banho quando veio nos recepcionar.

Estava muito ansiosa para fazer parte da homenagem que havia preparado. A ideia era algo simples; cantar três músicas e ler uma mensagem a quem cantava os números das cartelas naquela noite.

Chegamos rapidamente no bingo na zona Norte de São Paulo e depois de alguns minutos ganhamos permissão para entrar e fazer a serenata a Gustavo.

Enquanto Fredi seguia rumo ao microfone da bancada, diante de todos, Vânia se escondia na plateia, nada discreta e com o visual que emprestamos.

Cantamos a primeira música que havia marcado o primeiro encontro do casal, depois a segunda música que era a sua principal trilha sonora, na terceira música ela não havia revelado a sua importância tão pouco o conteúdo de sua mensagem que viria em seguida, portanto, era surpresa também para nós.

Assim que finalizamos a terceira música, era vez de lermos a dedicatória de Vânia, então enquanto falávamos dos divertidos momentos vividos juntos e dos micos do casal, Vânia aparece no meio do salão andando devagar ao mesmo tempo que se despedindo dos óculos escuros, do chapéu e do casaco ajeitando o cabelo e sendo aplaudida por todos.

Já diante de Gustavo, ela toma a frente do microfone e diz:

— Oi meu amor, essa foi a forma diferente de declarar o meu amor por você e de fazer um pedido mais que especial.

Quero dizer que essa terceira música marca o momento em que fizemos amor em Salvador, por isso quero anunciar que estou grávida de um mês e aproveito para te convidar a se casar comigo e aí de você se não aceitar!!!

Gustavo, que já não havia acreditado...

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Serenata de amor aos 80

Dados da imagem Hoje eu vou contar para vocês uma história muito interessante, mostrando que o amor não tem idade e que tem gente que acredita mesmo que nunca é tarde para ser feliz.
Era uma tarde ensolarada de verão e uma senhora nos contrata para fazer uma serenata no bairro de Pinheiros para um senhor de 76 anos.
Na adolescência eram apaixonados, tinham a mesma idade e planos para se casar, mas dona Matilde ficou grávida de Agenor com apenas 16 anos e então tudo mudou.
Seus pais a proibiram de voltar a vê-lo e até mudaram de cidade.
Passado mais de 60 anos tinha dúvidas se ele ainda estava casado e por isso arriscou uma estratégia: Disse que se no momento da serenata ele viesse ao nosso encontro sozinho, deveríamos ler a mensagem que ela havia preparado falando em breves palavras o que esse amor significou, caso contrário, leríamos outra mensagem num tom de amizade como se os velhos amigos o felicitassem pela data do aniversário.
Ela não sabia o exato local onde ele morava, então contava com nossa habilidade e boa vontade para descobrir a toca do seu coelhão, apelido que deu a ele por conta dos seus infinitos pelos brancos.
E lá fomos nós em dupla para a serenata, mas em trio na torcida por uma boa notícia. De prédio em prédio buscávamos o senhor Agenor até que na quarta tentativa tivemos sucesso, e então ele foi avisado da surpresa que o esperava na portaria.
Essa seria uma serenata totalmente diferente porque o repertório e a mensagem dependeriam se o homenageado estava ou não acompanhado de sua esposa. Enfim ele chega animado, mas um pouco desconfiado porque afinal quem havia enviado uma serenata?
Começamos a cantar e ele não esboçava nenhuma reação que pudesse animar nossa investida nesse campo minado.
Iríamos iniciar a leitura da mensagem preparada com toda a emoção, de anos, condensada em poucas palavras, quando avistamos, saindo do elevador, a senhora dele, pra nossa decepção!!!
Preparemos rapidamente um novo texto e começamos a ler. Eles se abraçaram e começaram a ouvir o que tínhamos a dizer e cantar.
Sabemos que a partir daquele momento toda nossa investida, e torcida, seriam em vão.
Ele agradeceu a homenagem, disse que ficou feliz e enviou um grande abraço “aos amigos”.
Mas afinal que amigos enviariam músicas italianas e românticas para outro amigo se não por sacanagem?
Então achamos que ele sempre soube, mas ainda assim se fez indiferente por conta da presença da esposa que no final agradeceu sorridente.
Será que ele soube que poderia ser o seu grande amor tentando uma nova aproximação? Afinal era a trilha sonora da adolescência deles.
Será que ele sabia que era ela? a dona Matilde? Será que fizeram contato? As respostas dependem apenas de mais uma serenata, seja por dona Matilde ou por seu Agenor... se eles ainda estiverem vivos.

Período:
13/08/2003

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:

História:
Histórias de serenata - Serenata no Bingo

Crédito:
Fredi Jon e Serenata & Cia

Palavras-chave:
serenata de amor, serenata na terceira idade, romance na terceira idade, aventura amorosa, em busca do verdadeiro amor, em busca do amor perdido

Hoje eu vou contar para vocês uma história muito interessante, mostrando que o amor não tem idade e que tem gente que acredita mesmo que nunca é tarde para ser feliz. Era uma tarde ensolarada de verão e uma senhora nos contrata para fazer uma serenata no bairro de Pinheiros para um senhor de 76 anos. Na adolescência eram apaixonados, tinham a mesma idade e planos para se casar, mas dona Matilde ficou grávida de Agenor com apenas 16 anos e então tudo mudou. Seus pais a proibiram de voltar a vê-lo e até mudaram de cidade. Passado mais de 60 anos tinha dúvidas se ele ainda estava casado e por isso arriscou uma estratégia: Disse que se no momento da serenata ele viesse ao nosso encontro sozinho, deveríamos ler a mensagem que ela havia preparado falando em breves palavras o que esse amor significou, caso contrário, leríamos outra mensagem num tom de amizade como se os velhos amigos o felicitassem pela data do aniversário. Ela não sabia o exato local onde ele morava, então contava com nossa habilidade e boa vontade para descobrir a toca do seu coelhão, apelido que deu a ele por conta dos seus infinitos pelos brancos. E lá fomos nós em dupla para a serenata, mas em trio na torcida por uma boa notícia. De prédio em prédio buscávamos o senhor Agenor até que na quarta tentativa tivemos sucesso, e então ele foi avisado da surpresa que o esperava na portaria. Essa seria uma serenata totalmente diferente porque o repertório e a mensagem dependeriam se o homenageado estava ou não acompanhado de sua esposa. Enfim ele chega animado, mas um pouco desconfiado porque afinal quem havia enviado uma serenata? Começamos a cantar e ele não esboçava nenhuma reação que pudesse animar nossa investida nesse campo minado. Iríamos iniciar a leitura da mensagem preparada com toda a emoção, de anos, condensada em poucas palavras, quando avistamos, saindo do elevador, a senhora dele, pra nossa decepção!!! Preparemos rapidamente um novo texto e começamos a ler. Eles se abraçaram e começaram a ouvir o que tínhamos a dizer e cantar. Sabemos que a partir daquele momento toda nossa investida, e torcida, seriam em vão. Ele agradeceu a homenagem, disse que ficou feliz e enviou um grande abraço “aos amigos”. Mas afinal que amigos enviariam músicas italianas e românticas para outro amigo se não por sacanagem? Então achamos que ele sempre soube, mas ainda assim se fez indiferente por conta da presença da esposa que no final agradeceu sorridente. Será que ele soube que poderia ser o seu grande amor tentando uma nova aproximação? Afinal era a trilha sonora da adolescência deles. Será que ele sabia que era ela? a dona Matilde? Será que fizeram contato? As respostas dependem apenas de mais uma serenata, seja por dona Matilde ou por seu Agenor... se eles ainda estiverem vivos.

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