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Por: Museu da Pessoa, 25 de abril de 2013

Sonho de atriz

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Sonho de atriz

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Nasci em Maceió. Nasci lá e muito novinha fui para Aracajú, Sergipe. O meu pai bebia, tentou matar a minha mãe várias vezes. Depois que eu soube de toda a história, consegui perdoar o meu pai. Hoje ele me liga, eu consigo chamá-lo de pai. Nunca tinha visto ele chorar, nem na morte do meu irmão, nem na morte do pai dele. Há uns dois anos atrás a minha mãe falou que viu ele chorando porque estava com saudades de mim. Minha casa de infância era uma casa muito grande, porque antes de casa, era uma garagem para caminhões. Depois de um tempo, o meu avô construiu uma casa e fomos morar lá. A parte que eu mais gostava era o quintal, que era muito grande, com várias árvores e tal. Tinha um tanque grande, como uma caixa d’água, de cimento. Eu gostava muito de água e minha mãe, enquanto fazia as tarefas, às vezes colocava um pouco de água. Era a minha piscina ali.

Era a parte que eu mais gostava. Lembro que a casa tinha muitas plantas, que a minha mãe gostava muito. Tinha um portão grande, de madeira, que tinha uma portinha muito pequena, para passar botijão, essas coisas. Minha casa na verdade era na rua, porque a gente brincava o tempo inteiro.E minha irmã sempre gritando: “para dentro! Para dentro!” Trancava o portão, mas eu sempre arrumava um jeito de sair. Teve um episódio que foi muito engraçado. Era para ser trágico, mais foi engraçado. Morávamos nessa rua, que de vez em quando passavam muitos bois e touros, onde lá pra frente da cidade tinha um matadouro. Um dia eu escapuli de casa e fui para a rua. E minha irmã dentro de casa: “cadê essa menina, cadê essa menina, pelo amor de Deus?”. Nós temos nove anos de diferença. Quando ela abriu a janela, eu estava no meio da rua e tinha uma boiada para vir para cima de mim. Eu tinha cinco anos. E então os vaqueiros correram e ficaram na frente dos bois, para que eles não me atropelassem. Um vizinho, menino, foi quem me pegou e jogou para dentro de casa....

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