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Por: Museu da Pessoa,

O menino que não falava é o Presidente

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O menino que não falava é o Presidente

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Eu sou Diogo Lourenço Cabral, nasci em Cruz Alta, Rio Grande do Sul, dia sete de janeiro de 1982. [Meus pais são] João Alberto de Ramos Cabral e Maria Nelilo Lourenço Cabral. Eu não consigo me perceber [em um] mundo onde eu não tenha contato com minha família, [...] pra mim sempre foi muito importante, família sempre foi muito importante. Tenho muito orgulho deles, não são perfeitos, ninguém é, mas me orgulho muito deles e de tudo que fizeram, da forma como eles são.

[Na] minha infância eu tive muito carinho, muito amor, da família inteira, dos meus pais, dos meus avós, dos meus tios, eu tinha um carinho muito grande. Só que eu era uma criança diferente. Em que sentido? Eu era muito introspectivo. Eu não era um criança traquina e que fizesse bagunça, eu vivia mais no meu mundinho. Isso, claro, trouxe um pouco de preocupação, trouxe até certos preconceitos, porque eu vivia numa comunidade na época bastante conservadora, tudo que era diferente trazia um pouco de interrogação, de questionamentos. Eu era uma criança muito criativa, às vezes eu fazia, pensava, falava coisas que as pessoas não tinha muito conhecimento do que eu estava falando. Não era muito de brincar, por exemplo, de jogar bola, o que eu gostava mesmo era criar. Criar aventuras. Subia numas árvores, mas a árvore era um castelo. Andava cavalo, mas a gente estava indo fazer alguma salvação, salvar alguém. Se tinha pedra, construía uma espaçonave para ir para outro mundo, conhecer mundos diferentes. Eu gostava, a coisa que mais me divertia era criar histórias, criar fantasias.

Até hoje eu não acredito como eu aceitei fazer intercâmbio. Eu de certa forma vi o intercâmbio como uma oportunidade ir em busca desse mundo que eu conhecia só pelos livros. O mundo que eu tinha visto só como expectador distante. Eu tinha muito medo. Imagina, eu morava no interior do Rio Grande do Sul, o máximo que eu tinha ido era Curitiba. Nunca tinha ido mais...

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Meus pais ingleses

Dados da imagem Jantar com a família hospedeira. A família hospedeira costumava jantar na frente da televisão, mas algumas vezes se sentavam na mesa para interagir mais com Diogo e fazê-lo se sentir melhor. Da esquerda para a direita: Sue (mãe), Ken (pai) e Sam (irmão hospedeiro).

Período:
Ano 1998

Local:
Reino Unido / Beckton - Londres

Imagem de:
Diogo Lourenço Cabral

História:
O menino que não falava é o Presidente

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
inglaterra, intercâmbio, família hospedeira, intercambista, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Jantar com a família hospedeira. A família hospedeira costumava jantar na frente da televisão, mas algumas vezes se sentavam na mesa para interagir mais com Diogo e fazê-lo se sentir melhor. Da esquerda para a direita: Sue (mãe), Ken (pai) e Sam (irmão hospedeiro).

Colegas de aula

Dados da imagem Colegas de High School de Diogo durante o seu intercâmbio. Colegas de diversas origens. Diogo é o terceiro da esquerda para a direita entre os meninos.

Período:
Ano 1998

Local:
Reino Unido / Subúrbio De Londres

Imagem de:
Diogo Lourenço Cabral

História:
O menino que não falava é o Presidente

Crédito:
Professor

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
inglaterra, intercâmbio, londres, intercambista, high school, subúrbio de londres, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Colegas de High School de Diogo durante o seu intercâmbio. Colegas de diversas origens. Diogo é o terceiro da esquerda para a direita entre os meninos.

Anjo da guarda do colégio

Dados da imagem Sister Collet e Diogo, pessoa que o ajudou em tudo no colégio, ajudou na integração, muito importante durante todo o intercâmbio, pessoa muito esclarecida.

Período:
Ano 1998

Local:
Reino Unido / Subúrbio De Londres

Imagem de:
Diogo Lourenço Cabral

História:
O menino que não falava é o Presidente

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
inglaterra, intercâmbio, londres, intercambista, high school, subúrbio de londres, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Sister Collet e Diogo, pessoa que o ajudou em tudo no colégio, ajudou na integração, muito importante durante todo o intercâmbio, pessoa muito esclarecida.

Voluntários da minha vida

Dados da imagem Orientação de despedida de todos os estudantes. Voluntários que o inspiraram. Da esquerda para a direita: Gill, Ben, Catherine e Diogo ao meio.

Período:
Ano 1999

Local:
Estados Unidos / Cambridge

Imagem de:
Diogo Lourenço Cabral

História:
O menino que não falava é o Presidente

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
voluntariado, intercâmbio, intercambista, orientação, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Orientação de despedida de todos os estudantes. Voluntários que o inspiraram. Da esquerda para a direita: Gill, Ben, Catherine e Diogo ao meio.

Meu começo no Reino Unido

Dados da imagem Primeiras orientações para iniciar o intercâmbio

Período:
Ano 1998

Local:
Reino Unido / Londres

Imagem de:
Diogo Lourenço Cabral

História:
O menino que não falava é o Presidente

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
voluntariado, intercâmbio, reino unido, intercambista, orientação, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Primeiras orientações para iniciar o intercâmbio

Dados de acervo

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P/1 – Primeiro eu queria agradecer por ter tirado esse tempinho seu pra dar seu depoimento, contar sua história de vida para o projeto do AFS intercultural Brasil 60 anos e para o Museu da Pessoa também. Para começar queria que você falasse seu nome completo, o local onde você nasceu e a data de seu nascimento.

R – Eu sou Diogo Lourenço Cabral, nasci em Cruz Alta, Rio Grande do Sul e foi dia sete de janeiro de 1982.

P/1 – E qual que é o nome dos seus pais?

R – João Alberto de Ramos Cabral e Maria Nelilo Lourenço Cabral.

P/1 – E dos avós?

R – Joventina Riberio de Campos Bonaldi, Neli de Alves Lourenço Bonaldi, porque o vô tem um errinho no nome dele (risos), e Almerinda de Ramos Cabral e Arthur Alves Cabral.

P/1 – Conta um pouquinho da história da sua família.

R – Bem, de um pouquinho quanto? 1915? (risos). Meus avós paternos, eles é no interior do Rio Grande do Sul. Bem próximo a região onde eu nasci, interior de Cruz Alta. E eles eram pessoas bem simples, pessoas que viviam da terra, trabalhavam em propriedades rurais. Depois meu avô Arthur, pai do meu pai, teve uma loja, um comércio, eles viviam numa região... Era uma localidade que hoje se chama Benjamin Nott, eles chamavam uma encruzilhada na época, era uma região que era o caminho para um comércio que vinha desde Buenos Aires até São Paulo. Principalmente Sorocaba, ali eles faziam as carretas de mula. Todo um comércio que eles faziam pelo interior do sul do Brasil. Eram pessoas bem simples. Eu não conheci meu avô paterno, ele faleceu antes de eu nascer. Ele nasceu em 1913, já era bastante idoso. Minha vó sim eu tive oportunidade. A vó Almerinda, mãe do meu pai, sim, eu tive oportunidade, uma pessoa assim excepcional. Uma pessoa com uma sabedoria, uma inteligência incrível, sou muito feliz por ter tido oportunidade de conviver com ela. Tiveram os dois muitos filhos. Eles eram primos na verdade, não tinha muita diversidade naquela localidade (risos)....

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