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Por: Museu da Pessoa, 22 de setembro de 2000

O espírito do samba

Esta história contém:

O espírito do samba
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Carnaval a cores

Dados da imagem Marta, Wilma e Marli no desfile do Colorados do Brás.

Período:
Ano 1988

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Maria Marta de Oliveira

História:
O espírito do samba

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
festa, samba, amizade, fantasia, carnaval

Marta, Wilma e Marli no desfile do Colorados do Brás.

Casa de samba

Dados da imagem Marta em sua residência na rua Rio Bonito, 387, onde nasceu a escola de samba Colorados do Brás.

Período:
Ano 1986

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Maria Marta de Oliveira

História:
O espírito do samba

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
casa, roupas, samba, mulher

Marta em sua residência na rua Rio Bonito, 387, onde nasceu a escola de samba Colorados do Brás.

Amor carnavalesco

Dados da imagem Fundadores da Colorados do Brás, Marta e Bira (ex-marido) participam do segundo desfile da escola de samba.

Período:
Ano 1987

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Maria Marta de Oliveira

História:
O espírito do samba

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
festa, samba, casal, fantasia, carnaval

Fundadores da Colorados do Brás, Marta e Bira (ex-marido) participam do segundo desfile da escola de samba.

Dados de acervo

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Projeto Memória dos Bairros

Depoimento de Maria Marta de Oliveira

Entrevistado por Stella e Kênya

São Paulo, 22/09/2000

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: MT_HV009

Transcrito por Marília Eira Velha

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1- Dona Marta, a gente vai pedir para a senhora dizer o seu nome completo, local onde nasceu e a data do nascimento.

R- Meu nome é Maria Marta de Oliveira. Nasci dia 31 de janeiro de 1937. Onde eu morei?

P/2- Onde a senhora nasceu.

R- Em Alfenas, Minas Gerais.

P/1- Então, dona Marta, conta para gente um pouquinho da sua história, tentando recuperar desde a infância, a história de vida dos seus pais, dos seus avós. O que der para lembrar para a gente é muito importante.

R- Bom, eu fui uma pessoa que eu não tive, praticamente, uma infância de dizer assim: "Eu brinquei muito." Não. Eu já nasci para trabalhar. Meus pais eram muito pobre. Mas a gente tinha que trabalhar para ajudar, desde criança. Meu pai morava numa fazenda dentro de Alfenas. Depois veio para dentro de Alfenas, ele voltou para Alfenas. Depois nós pegamos, de manhã cedo... Eu tinha sete anos, eu já comecei a trabalhar. Quer dizer que eu não tinha infância para poder sair brincando, eu não tinha tempo disso. Com sete anos eu comecei a trabalhar, porque meus pais precisavam. Aí eles mandaram eu vim para cá, para São Paulo, para trabalhar aqui tomando conta de uma criança com uma senhora de lá. Chegou aqui, eu começava a chorar muito, porque eu queria meus pais. Eu era muito criança. Aí me mandaram de volta. Cheguei lá, comecei a estudar de novo. Mas eu ia na escola, voltava da escola, carregava uma marmita para uma senhora, pegava a marmita, levava, voltava, chegava em casa e ia buscar lenha no mato. Chegava da lenha, voltava e ia lá trabalhar. Então, eu não tive, assim, dizer: "Eu fui uma menina, que eu brinquei, que eu tive..." Sabe, era muito raro as vezes que eu brincava.

P/2- E a senhora tinha irmãos?

R- Tinha...

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