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Por: Museu da Pessoa, 29 de setembro de 2000

Quando dois universos se unem

Esta história contém:

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Projeto Memória dos Bairros

Depoimento de Ana Dragone e Angelina Centrone

Entrevistado por Kênia e Stella Franco

São Paulo, 29/09/2000

Código: MT_HV004

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Liamara Guimarães de Paiva

Revisado por Ligia Furlan

P/1 – Bom dia.

R/1 – Bom dia.

P/2 – A gente vai pedir pra vocês, pra iniciar a entrevista, falarem nome completo, local e data de nascimento.

R/1 – Ana Dragone Catozatto, eu nasci no bairro do Brás, na Rua Fernandes Silva, 185. E nasci no ano de 1934.

P/1 – Que dia a senhora nasceu?

R/1 – Dia nove de março de 1934, dia de São José.

R/2 – Eu me chamo Angelina Centrone, nasci no Brás, Rua Assunção, 152.

P/1 – E o dia que nasceu?

R/2 – Dia três de dezembro de 1933.

P/2 – A gente queria pedir pra vocês contarem um pouco a vida de vocês, desde a infância. As coisas que lembram, a relação com os pais. Um pouco da história dos pais de vocês.

P/1 – E também queria saber se a casa onde vocês nasceram era próxima.

R/1 – Era, era perto.

R/2 – Dois quarteirões.

R/1 - É, duas quadras.

P/1 – Então vocês são amigas desde a infância?

R/1 – Desde a infância, desde a infância mesmo, fomos à escola juntas. Agora, os meus pais nasceram na Itália. Casaram e depois de um mês que eles casaram vieram para o Brasil.

P/1 – E por que eles vieram, dona Anita?

R/1 – Eles vieram tentar uma vida melhor, só que eles não vieram como imigrantes. Como imigrante, na época, o governo não pagava o retorno, a volta, caso não gostasse de ficar aqui, aí eles vieram com a passagem paga, que podiam voltar a hora que quisessem. Começaram a trabalhar aqui. Meu pai começou a trabalhar como verdureiro e a minha mãe trabalhou no Matarazzo. Aí o meu pai, depois de um tempo, veio um primo dele também da Itália e conseguiram abrir uma firma no Mercado Municipal. Essa firma durou enquanto meu pai viveu, 33 anos. Essa firma continua até hoje na mão do meu irmão.

P/1 –...

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