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Por: Museu da Pessoa, 13 de dezembro de 2012

O sonho de ser do mundo

Esta história contém:

O sonho de ser do mundo

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P/1 – Bom, eu vou começar, o senhor vai repetir para mim o seu nome completo, apesar de o senhor ter me dito que não gosta dele, onde o senhor nasceu e quando?

R – Meu nome é Edivar Ignez dos Santos, nasci em Juiz de Fora, Minas Gerais, dia 19 de Abril de 1962.

P/1 – E os nomes dos seus pais eram quais?

R – Meu pai era Sebastião Ignez dos Santos e a minha mãe Maria Ondina dos Santos.

P/1 – O quê que eles faziam?

R – Meu pai era padeiro e a minha mãe lavava roupa para fora.

P/1 – Em Juiz de Fora?

R – Não, aqui.

P/1 – Ah, então o senhor veio pequeno? Com qual idade?

R – Com quatro anos.

P/1 – Com quatro anos o senhor veio de Juiz de Fora para cá?

R – Sim.

P/1 – O senhor se lembra de alguma história que o seu pai ou a sua mãe contavam da infância deles?

R – A minha mãe, sim, porque ela trabalhava muito. Ela trabalhava na roça, com o meu avô e eram onze mulheres e um homem, isso. Então, elas que tinham que fazer o trabalho duro, cortar lenha, capinar, plantar. E o homem fazia menos o que Papai Noel no verão, dizendo, nada, porque era o único homem. Então, aonde que o meu avô ia, ele ia. Ele era o, entre aspas, “bebezinho”.

P/1 – Entendi. E a sua família sempre morava em Juiz de Fora? Pais e avós? E o quê que eles plantavam?

R – Todos. De tudo. Vamos dizer, café, arroz, milho.

P/1 – E por quê que eles vieram para São Paulo?

R – É que o meu pai deu a ideia de vir porque nós tínhamos aqui um tio e o tio escreveu para ele e disse: “Vem que aqui é grande. Em São Paulo você tem mais possibilidades”. E o meu pai decidiu que... Nós éramos cinco irmãos: mala e cuia para São Paulo.

P/1 – Todo mundo?

R – Todo mundo, no mesmo ônibus.

P/1 – O senhor se lembra dessa viagem?

R – Não bem, mas eu lembro que o meu pai disse que íamos para...

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