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Personagem: carolina donato
Por: carolina donato, 8 de janeiro de 2024

O Renascer de uma Fênix

Esta história contém:

Meu nome é Carolina , tenho 45 anos e atualmente sou Educadora Social . Morei no Japão de 2004 a 2008 , ano em que meu Pai faleceu aos 50 anos vítima do HIV. Foi um processo de luto muito difícil e doloroso , e minha história de mudanças começa a partir desse episódio. Sou Lésbica e minha família nunca aceitou, e obviamente fui colocada pra fora de casa pela minha irmã mais nova Mariana que aproveitou se do momento e das minhas fraquezas ( sou adiccta e estava em uso ) e trocou a chave da casa q era nossa pra eu não adentrar , e passou a viver com o namorado e a filha . Passei fome, frio , dormi na rua alguns dias e as vezes conseguia abrigo em casa de amigos. Três anos depois , a casa do meu Pai foi vendida e eu fiquei com a minha parte . Na época eu namorava uma mulher que era da cidade de Itapevi sp , não pensei duas vezes e fui pra Itapevi, comprei um apto CDHU e fiquei nele por quase 4 anos..foram os anos mais difíceis da minha vida , ela era usuária de drogas e nos usávamos juntas todos os dias . Até que meu dinheiro acabou, passamos fome juntas . Em janeiro de 2015 conhecemos um rapaz que estava separando da mulher atual, tentou mata lá e depois atentou contra a própria vida . Selma, minha namorada na época , se apaixonou por ele, e um belo dia disse q ia ficar com o rapaz...foi embora de casa, me deixou sozinha, sem comida,sem dinheiro, sem água e sem luz ...passei um sufoco por alguns meses , fiquei inconformada com a situação e comecei a doar as coisas q ela tinha deixado pra trás..Ela , por sua vez, tinha amizade com os meninos do tráfico do prédio e pediu pros mesmos me cobrar e me agredir..fui espancada , quebrei braço , perna e fiquei internada sozinha por 15 dias no hospital da região. Qdo tive alta , não podia mais voltar pra minha casa devido as ameaças e o risco que corria. Larguei TD , ela ficou no meu apto pq tínhamos animais , e fui pra casa da minha avó q morava na vila Mariana. foram meses difíceis , mas eu...

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