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Por: Museu da Pessoa, 15 de março de 2018

O aprendizado que fez a diferença

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O aprendizado que fez a diferença

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Nasci em Montes Claros, Minas Gerais, no dia 17 de fevereiro de 1984. Sou Ana Paula Alves Ramos Durães, tive - e tenho - entre tantos amores, os meus avós paternos, os meus pais, minha irmã e meus filhos. Meus avós fizeram parte da minha criação e fazem parte de minha memória afetiva mais intensa: lembro da infância, alegre e feliz, ao lado deles na fazenda que possuíam, palco de minhas brincadeiras, minhas travessuras e da vida mais solta, natural e divertida: brincar com animais, caçar insetos, montar a cavalo, subir em árvore, correr pelo mato, fazer biscoito.

Contudo, lembro também, e com saudade, da escola, da tia que não era tia e que dava uma aula alegre, dinâmica, diferente. E da outra tia, que era tia, que era rígida e colocava a gente de castigo. Castigo que minha avó suavizava, sem a tia brava saber. Foi um tempo bom, mas também teve os seus percalços. Perdi meu avô, em seguida minha avó.

Engravidei aos dezessete anos. Para a minha mãe, uma decepção. Para mim, o reconhecimento de uma certa precipitação. Mas, também, a confirmação de que podia contar com minha mãe, seu apoio, sua compreensão:

“Pode estudar. Eu cuido dela para você trabalhar e para estudar”.

Bom, aí fui trabalhar de dia e estudar à noite. E passei a morar com meu marido. Consegui então concluir o ensino médio, fiz uma prova, iniciei um cursinho e em menos de um mês eu já estava na faculdade: passei em Fisioterapia, em Pedagogia e em Direito. E agora, qual eu escolho? Eu gostava de criança, gostava de ensinar, queria um retorno meio rápido e queria fazer bem feito: escolhi Pedagogia. Comecei com o Normal superior, passei para Pedagogia. Foi muita dedicação nesse período. Tanto que cheguei a recusar uma oferta de emprego para apenas estudar. Quando me formei, meu segundo filho tinha por volta de dois anos.

“Vou me formar e dar uma guinada na vida”.

E não deu outra. Costumo dizer que, na vida, estou sempre sendo...

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