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Por: Museu da Pessoa, 5 de outubro de 2025

Ilha do Medo

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Ilha do Medo

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Gritos de pavor

Uma vez um sargento da marinha me contou que no tempo que aqui não morava ninguém, o pessoal vinha para cá e não tinha o porto certo para encostar. Aí o barco naufragava. E chegava aqui, eles também viam muita coisa na ilha, por isso botaram o nome de Ilha do Medo. Foi os franceses que botaram esse nome de Ilha do Medo.

Eu mesma, na época que nós chegamos aqui, eu nunca vi nada, mas de vez em quando escutava um assobio, fiiiii... Logo cedinho começava. Era fininho. Dava umas quatro, cinco vezes esse assobio aí na beirada. São espíritos que andam por aí. Hoje eles estão caladinhos.

E gritos também, se ouvia. Meu pai escutou uma vez e pensou que era o homem que morava ali, mas foram até lá e não viram ninguém. Papai dizia que ele não tinha como explicar esse tipo de grito.

Um dia fui pescar com meu marido e minha cunhada; tinha um igarapé aí, e nós fomos. Na hora que acabou, que a maré secou, a gente dividiu o peixe, ela foi para lá e nós viemos para cá.

Menina, quando eu fui me sentando ouvi aquele grito feio; uma coisa horrível, não tem como explicar. Parece neném, parece com gente, com bicho, é terrível. Eu botei tudo dentro do cofo de uma vez e voltamos. Deu esse um aqui, outro mais para lá e outro mais para dentro do mar. Foram três. E a gente quieto, só escutando longe, assim.

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